O sugador é um equipamento muito útil durante a transferência de uma colônia para outra caixa, pois nesse processo sempre ficam algumas abelhas novinhas perambulando pela antiga residência, é ai que entra o sugador para resgatar essas abelinhas que ainda não sabem voar. A substituição da caixa é necessária quando a antiga já está muito deteriorada ou o outro modelo oferece um melhor manejo para o meliponicultor por exemplo.
Pra você criador, que como esse que vos fala, transportou muitas abelhas uma a uma até a entrada da nova casa, ai vai um esqueminha simples para montar o seu sugador de abelhas:
Material:
2 Garrafas pet pequenas (pitchula), cortadas ao meio.
Colocar uma tela de proteção em uma das bocas, para você não acrescentar abelhas a sua dieta acidentalmente quando for sugá-las rsrs
Inserir mangueiras nas tampinhas das garrafas, no caso da tiúba usei de 1cm de diâmetro.
Finalmente é só encaixar as partes e cuidar para que esteja bem vedado, caso contrário haja fôlego! Como diria um amigo: Mais fácil do que andar pra frente!
Ai vai uma remessa pronta para entrega!
Grande Abraço!
Francisco Carlos Alencar Meliponário Alencar São Luis-MA
ALGUNS TRECHOS DO TRABALHO E DOS BENEFÍCIOS DA GEOPRÓPOLIS:
Melipona fasciculata Smith (Tiúba) é uma abelha nativa, social e sem ferrão que produz cera, mel e geoprópolis. O presente trabalho objetivou caracterizar, do ponto de vista farmacognóstico, o geoprópolis de Melipona fasciculata, coletado em meliponários nos municípios de Arari, São Bento e São João Batista, da Baixada maranhense, no Estado do Maranhão, visando estabelecer dados para o controle de qualidade e padronização do produto.
Os resultados demonstram que o geoprópolis apresenta características sensoriais similares às encontradas para própolis de Apis mellifera, presença de compostos fenólicos em maior concentração, além de substâncias da classe dos terpenos e saponinas e ausência de alcalóides. Os teores de flavonóides variaram de 0,17 - 2,6%, os quais para a maioria das amostras apresentaram valores acima do mínimo exigido pela legislação brasileira para própolis de Apis mellifera. Melipona fasciculata Smith coleta material resinoso das plantas e traz para sua colméia, mistura com cera e barro ou terra formando o geoprópolis (Kerr, 1987)
Bankova et al. (1998) identificaram mais de cinqüenta compostos, principalmente fenólicos e terpênicos de geoprópolis brasileiro, produzido pelas abelhas Melipona compressipes, Melipona quadrifasciata anthidioides e Tetragona clavipes. O estado do Maranhão apresenta um forte potencial apícola e meliponícula mas, pesquisas científicas relacionadas aos temas são incipientes, o que justifica o estudo das características físico-químicas, químicas e farmacológicas do geoprópolis maranhense.
Gomes et al. (2003) demonstraram as atividades antiinflamatória e analgésica do extrato hidroalcoólico de geoprópolis da tiúba. Duailibe (2004) demonstrou que o uso de bochecho da solução do extrato alcoólico de geoprópolis da tiúba diminuiu em 48,5% o número de colônias de Streptococcus mutans, na saliva dos pacientes.
A caracterização e a padronização química do geoprópolis, levando em conta as condições ambientais em que são produzidos, são fundamentais para melhorar a qualidade desses produtos e dar garantia às pessoas que os compram e os consomem.
Trabalho completo sobre esse maravilhoso produto das ASF no link:
No sítio do amigo "Mestre" Raimundo no Miritíua, se encontram alguns enxames do meliponário Alencar e do Dr. Selísio Santiago grande meliponicultor, um dos pioneiros nessa atividade. Pois bem fui fazer uma visita porque as colônias foram transferidas para o local a pouco tempo, é uma área de mata extensa com plantas nativas e apesar de cedo para conclusões, as "meninas" parecem estar bem adaptadas. Mas como todo cuidado é pouco, receberam uma boa dose de alimento artificial para reforçar as energias, abaixo uns vídeos de duas multiplicações feitas recentemente:
Francisco Carlos Alencar Meliponário Alencar São Luis - MA
As vigias são personagens da colméia que eu curto bastante! As operárias quando jovens, permanecem na região dos favos aquecendo as crias, num segundo estágio, fazem o aprovisionamento das células (local de desenvolvimento das crias) e se ocupam na construção das mesmas. A medida que vão se desenvolvendo, trabalham na construção de potes de alimentos, limpeza, guarda e recepção de alimentos e dentre esses trabalhos está o que eu destaquei que é o de vigia que fica no túnel de acesso ao interior do ninho pelo qual só passa uma abelha de cada vez. No orifício de entrada a vigia controla quem entra e quem sai e impede que as abelhas mais novas que não sabem voar saiam. Enfim quando chegam num estágio mais avançado se tornam forrageiras, comumente chamadas de campeiras, que tem como trabalho o transporte, para dentro da colmeia, de néctar, pólen, barro e resina. Cada uma consciente dos seus deveres, uma sociedade perfeita!
Francisco Carlos Alencar Meliponário Alencar São Luis - MA
A UEMA - Universidade Estadual do Maranhão , promove entre os dias 25 e 27/11/2009 , o Encontro Sobre Abelhas do Maranhão.
APRESENTAÇÃO No nosso estado a criação de abelhas vem se desenvolvendo através do aprimoramento das técnicas do manejo para multiplicação dos enxames, prevenção de ataques de inimigos; utilização de novos modelos de colmeias; adoção de métodos eficientes e higiênicos de extração e acondicionamento do mel; através de pesquisas visando seleção e melhoramento genético das abelhas; conhecimento das principais floradas e; uso terapêutico de subprodutos como a própolis e o pólen. Além disso, existe a preocupação com a busca do mercado, com o fortalecimento das associações dos criadores e com a obtenção de produtos de qualidade, conforme a legislação vigente. Por outro lado, o conhecimento do inventário de abelhas não sociais da apifauna maranhense também vêm sendo investigado, revelando ecossitemas ainda preservados.
O ENCONTRO SOBRE ABELHAS DO MARANHÃO reunirá professores, pesquisadores, estudantes e produtores, a fim de estimular a integração destes com grupos de pesquisas das Universidades e de outras Instituições para um maior desenvolvimento da apicultura e da meliponicultura por meio da troca de informações e de experiências de temas relacionados às abelhas, bem como, a disseminação de conhecimentos e da necessidade de preservação do meio ambiente e das abelhas de diferentes graus de sociabilidade no estado. Durante o evento serão ministrados simpósios, palestras, mini-cursos, oficinas, além de apresentação de trabalhos na forma de pôsteres, e comunicação oral.
INFORMAÇÕES SOBRE INSCRIÇÕES E PROGRAMAÇÃO CLIQUE NA IMAGEM ABAIXO:
Fonte: www.uema.br
Francisco Carlos Alencar Meliponário Alencar - São Luis/MA
Essas Apis (abelhas que possuem ferrão, entre outras características diferentes das ASF, para quem não conhece a denominação) estão sempre aprontando aqui no meliponário. Elas já tentaram invadir algumas colônias de Tiuba sem sucesso e agora estão se contentando apenas em roubar a Geoprópolis que preguiçosas rsr, imagens para curtirem.
Francisco Carlos Alencar Meliponário Alencar São Luis - MA
Mais um representante dos amantes da natureza, em especial as abelhas nativas. Criamos a espécie Tiúba (Melipona fasciculata Smith) que é predominante no Maranhão. Tendo como missão preservar esses animais, que estão literalmente sendo expulsos do seu habitat devido a ação do homem. Objetivos que procuramos alcançar divulgando para toda sociedade a existência das abelhas sem ferrão e os diversos benefícios que elas nos trazem como a manutenção da reprodução de várias plantas com a polinização, e a produção de super alimentos como o mel e o pólen.
Contato: Francisco Carlos Alencar email: solrac.alencar.23@hotmail.com / cacaneo@hotmail.com fone : (98) 81551752 / 87277946 / 32483974