quarta-feira, 14 de julho de 2010

O desenvolvimento da meliponicultura no Maranhão!

Criadores de abelhas nativas vão ganhar centro de referência no Maranhão

(22/06/2010) Agência Sebrae / Foto: Ernesto de Souza


Os criadores de abelhas nativas sem ferrão do Maranhão devem ganhar em breve um centro de referência em meliponicultura. Os recursos para a construção virão de um convênio de cooperação financeira, a ser firmado no dia 30 de junho, entre a Fundação Banco do Brasil e a Cooperativa Agroecológica dos Meliponicultores da Baixada Maranhense (Coamel). Ao todo serão investidos R$ 342,18 mil.

O centro será construído na cidade de Peri-Mirim e terá três unidades: administrativa (composta pelos núcleos de capacitação, pesquisa e inteligência competitiva), extração de mel e beneficiamento (entreposto de mel). Em Mossoró, RN, já funciona um centro em moldes semelhantes.

Como resultado desse convênio, é possível que surja o primeiro entreposto brasileiro de mel de abelhas nativas registrado no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, com Sistema de Inspeção Federal (SIF), o que possibilitará a venda para os mercados interno e externo. “A idéia da construção do centro de referência começou ainda durante as execuções dos projetos Melípona e Melípona Comercialização, no período de 2007/2009, sendo o convênio resultado dos esforços do Sebrae no Maranhão, Banco do Brasil e Fundação Banco do Brasil”, afirma a coordenadora dos trabalhos no Sebrae em Pinheiros, Dulcileide Salinas.

O centro em detalhes

Na unidade administrativa, o objetivo é disponibilizar aos meliponicultores cursos de capacitação nas áreas tecnológicas e gerenciais e, em parceria com órgãos governamentais, desenvolver pesquisas que propiciem a sustentabilidade e disseminação da meliponicultura, aumento da produção, produtividade e preservação do meio-ambiente.

Já na unidade de extração, a idéia é produzir mel e derivados de abelhas nativas em conformidade às exigências legais e mercadológicas. A unidade de beneficiamento ficará responsável por escoar a produção e seus derivados para os mercados internos e externos.

A Fundação Banco do Brasil, a partir de convênio de 15 meses, vai disponibilizar dois pesquisadores que irão desenvolver uma máquina que retira parte da água que compõe o mel.

Fonte:http://revistagloborural.globo.com/GloboRural/0,6993,EEC1711341-1485,00.html

Francisco Carlos Alencar

 
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